António Montês foi o mentor de um espaço que visava estreitar a ligação de José Malhoa à sua cidade natal, Caldas da Rainha. A sua oferta em 1926 – uma pintura a óleo da Rainha D. Leonor, que corresponde ao inventário número 1 do museu – contribuiu para a criação em 1927 da “Liga dos Amigos do Museu José Malhoa”. Em 1934, o Museu foi instalado na Casa dos Barcos, um espaço contíguo ao lago. A estrutura actual do Museu, inaugurada em 1940, foi a primeira a ser criada em Portugal especificamente para esse fim. Classificado como imóvel de interesse público desde 2002, alberga o maior conjunto de obras de José Malhoa, além de inúmeras pinturas, esculturas, desenho e cerâmica dos séculos XIX e XX, sendo considerado o Museu do Naturalismo Português. No Museu encontrará especial destaque para os mentores desse movimento, o “Grupo do Leão”, onde pontificavam José Malhoa, Columbano e Raphael Bordallo Pinheiro, além de Silva Porto, entre outros.